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sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

O mundo gira...



O mundo gira, o tempo passa, pessoas nascem, pessoas morrem...
Dessa vida nada levaremos!
Estamos aqui só de passagem, e tudo que precisamos para gozarmos desta enorme regalia - VIVER - é darmos sentido a nossa existência.
Fazer sempre algo que nos faça sentir que estamos realmente vivos!
Procurar fazer o que gostamos de verdade, dando valor as pequenas coisas que nos tornam realmente felizes.
Dar valor as coisas, não pelo que elas valem, mas pelo que significam.
É amando sem buscar retorno que somos realmente amados. E é sendo amado que sentimos o prazer de VIVER. 
Porque num piscar de olhos tudo pode acontecer!!!!!!!!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Natal!!!!!




Natal!!!!!

Pinheiros enfeitados, mesa farta, muita bebida, presentes, Papais Noéis fantasiados, jargões repetitivos, discursos solidários, “espírito natalino”, “Natal sem fome” ... e muita hipocrisia.
Tempo de paz, festa e alegria?
Por que temos que ficar presos a uma data simbólica em que somos bonzinhos e amamos todo mundo somente nesta época, onde as pessoas são valorizadas pelo que têm e não pelo que são, e seguimos o resto do ano com a nossa indiferença ao próximo?
Enquanto o mundo atravessa momentos tão difíceis onde as pessoas são perseguidas, passam fome, morrem na fila de espera dos hospitais, são vítimas da violência e a criminalidade aumenta sem controle a cada dia ... Celebra-se uma coleção de mentiras e falsidades onde as tradições nos deixam anestesiados nesta época, impedindo-nos de ver a realidade do momento atual.
E nesta data, que virou símbolo do consumismo, o Natal é uma desculpa para esquecermos os problemas da realidade e jogarmos para baixo do tapete os erros cometidos durante o ano inteiro. E a cada ano fortalece-se apenas a questão consumista de comprar, comprar e comprar e uma dívida enorme no cartão de crédito para se começar o Ano Novo.
É chegada a hora de acordarmos e compreendermos melhor o que se passa para podermos celebrar a vida. Porque antes de qualquer coisa o Natal simboliza a Vida.
Se não podemos transformar o mundo que modifiquemos apenas o nosso Natal em família. E que este ano possamos distribuir um pouco mais de amor para esta humanidade que já se cansou de tantos erros trazendo-nos um pouco mais de paz, serenidade e alegria!

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Mudanças.

Quando era criança, achava que no futuro o mundo seria melhor que tudo evoluiria, e que o bem venceria o mal, o futuro chegou e vejo que não é bem assim. Mas, o assunto não é bem esse, falaremos disto uma outra hora.
As transformações que menciono agora são mais simples, mas, me incomodam toda vez que ouço. São muitas as pequenas coisas que mudam sem necessidade e muitas vezes para um entendimento errôneo da ideia original.
Quando ouvi pela primeira vez um repórter na TV dizer: "Dois pesos duas medidas", realmente fiquei surpreso. A expressão "um peso duas medidas" sempre foi usada pra se demonstrar injustiça, ou seja, para fatos iguais (duas coisas com o mesmo peso) foram tomadas duas decisões distintas (duas medidas). Quando se menciona "dois pesos" entendo que os fatos são diferentes, portanto é natural que se tenha duas medidas.
Outra que me surpreendeu foi "risco de morte". Para mim, o que fica em risco é o que se tem a perder caso a empreitada não tenha sucesso, no caso o que se perde é a vida. Não tem sentido dizer que perdeu a morte.
Portanto, se o perigo é de morte o risco é de vida.
Certamente, isto existe desde quando se aprendeu a falar e a criar expressões populares como estas que pretendem encerar um pensamento, um exemplo, e as vezes até um conselho.
Uma mais antiga já desvendada é a "cuspido e escarrado", que na verdade era "esculpido em carrara". Lamentável mudança que troca uma obra de arte, por um desagradável efeito físico de um mal qualquer.
E tem a batatinha, que "espalhava ramas pelo chão", e passou a se "esparramar pelo chão" como qualquer vegetal sem classe.







domingo, 2 de fevereiro de 2014

"Será que este DEUS realmente existe?"


Não passou, não superei, chorei e não esqueci. Cansei de fazer tudo sorrindo e esta história de agradecer a Deus por ter a chance de estar fazendo é pura idiotice. Há uma enorme diferença entre ESQUECER e NÃO QUERER MAIS LEMBRAR. E sinceramente eu não quero mais lembrar... E podem me julgar, mas em determinados momentos eu começo a refletir e a me perguntar: "Será que este DEUS realmente existe? E se existe porque as vezes me parece ser tão injusto?" Não estou blasfemando como muitos podem estar pensando agora e nem sou atéia, porque eu duvido e eu não tenho a certeza de nada. Acredito que seria atéia se eu realmente afirmasse que Ele não existe. A questão não é esta. O problema é que não sou hipócrita ao ponto de nunca falar e lembrar d'Ele e somente quando preciso da ajuda D'ele é que começo aquela infindável lista de orações prometendo qualquer coisa por estar necessitada e depois quando a "maré baixa" eu esqueço d'Ele novamente e aí retoma-se o grande círculo vicioso. Não sou assim. Se Ele, Deus, conhecesse a minha pessoa, o meu caráter, o meu modo de agir Ele, DEUS, não me poria a prova. Se Ele está me provando, me testando, para ver até onde vai a minha FÉ, então Ele não conhece a filha que tem e deste modo não sou eu que duvido da sua existência e sim Ele, o pai tão misericordioso que duvida se realmente eu sou a sua filha e desta maneira eu não tenho interesse. "Nasci sozinha e vou morrer sozinha". Muitas pessoas que acabaram de ler o que acabei de escrever a esta hora podem estar me julgando, não me importo. Eu não julgo ninguém e sem querer até que sigo um dos mandamentos: Não julgueis para não serdes julgados... e talvez até eu ainda siga outros mandamentos, mas não por temor a Deus e sim por ter uma índole que não me permite fazer tal coisa. Se vocês estão pensando que eu estou irada, com raiva, chateada, acertaram. Se Ele, que dizem ser tão poderoso, também teve o seu momento de ira, de raiva - naquela passagem da Bíblia que ele chegou ao "mercado" (quem sabe a bíblia de cor sabe de qual passagem eu estou falando), porque eu que sou uma simples mortal não posso também ter os meus momentos de chateação? E sinceramente hoje é um dia desses. Não peço a ninguém daqui do face que leia o q acabei de escrever, mesmo porque não sou nenhuma escritora e nem quero fazer propaganda da minha maneira de narrar os meus sentimentos porque ainda não pensei em escrever livro algum, a única coisa que peço é que não me julguem e deixem eu desabafar em PAZ. Toda crítica será bem construtiva só não estou aceitando alguém falar que eu deveria agir "assim ou assado", porque sinceramente hoje eu não estou com paciência e poderia magoar alguém. E não suporto magoar as pessoas principalmente aquelas que eu amo. Só não admito a partir de agora, com quase 50 anos, alguém querer mandar na minha maneira de agir. Afinal de contas tudo o que eu faço e fiz até hoje eu assumo. Principalmente em relação a este DEUS que para uns é tão temível para mim ele é uma incógnita. E a minha conversa com Ele é olho no olho e jamais supliquei alguma coisa... jamais pedi alguma coisa em troca de um sacrifício... desde criança o que sempre digo a Ele é: Obrigada Senhor por tudo que o senhor está mandando, se está vindo é porque eu tenho forças pra suportar, mas agora depois de quase 50 anos já chega. E agora eu digo: O que queres ainda mais de mim? Se for um pedaço de mim eu não aceito nada pela metade. Para mim ou é tudo ou é nada. Porque quando eu me doou eu me dou por inteira. E para finalizar eu digo que a minha vida está em suas mãos. Porque o que eu poderia fazer, o que estava ao meu alcance eu já fiz. E de agora em diante o que vier pra mim é lucro. E para aqueles que tiveram a paciência de ler até aqui então desejo-lhe um final de semana maravilhoso porque uma das suas virtudes é a PACIÊNCIA, coisa que eu sempre tive mas que hoje eu acabei de perdê-la. Muita paz e amor nos corações!!!!!!

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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

JULGAMENTO ERRADO


Um caso interessante de julgamento errado que tomei conhecimento, foi feito pelo romancista francês Honoré de Balzac que além de escrever romance, se considerava um perito em grafologia – estudo da escrita à mão para determinar o caráter e a personalidade de uma pessoa.
Certa vez, uma senhora levou-lhe um caderno com rabiscos infantis e pediu que ele os analisasse. Depois de observar cuidadosamente todo o caderno, ele concluiu que a criança era mentalmente retardada. Mas ficou sem jeito e perguntou se ela era a mãe da criança. Quando a senhora respondeu que não tinha nenhum parentesco com ele, Balzac usou a sua franqueza e de pronto respondeu: - “A escrita dessa criança dá todos os indícios de imbecilidade. Temo que o menino nunca se torne grande coisa na vida, se é que vai ser alguém.” E para a sua surpresa a mulher protestou dizendo: - “Mas, senhor. Esses rabiscos são seus. O senhor não conhece a letra? Esse caderno foi seu quando freqüentava a escola de Vendôme.” É claro que Balzac não conseguiu reconhecer a própria letra!
Todos nós temos uma tendência natural para opinar sobre as pessoas. Não somos melhores do que ninguém para acharmos que temos o direito de julgar quem quer que seja, porque nós também temos defeitos e qualidades, mas sempre cobramos a perfeição alheia.
Não devemos condenar e criticar os outros injustamente porque somos todos imperfeitos. O certo e o errado estão na particularidade de cada um e nem tudo o que é errado para uma pessoa pode ser errado para outra.  É necessário saber respeitar as diferenças.
É preciso que tenhamos sensibilidade para enxergarmos os nossos próprios erros e falhas antes de criticarmos o outro, porque muitas vezes cometemos o mesmo erro ou pior. Por isso, devemos ter muito cuidado antes de julgarmos alguém, porque a pedra que atiramos em alguém hoje pode ser a mesma que tropeçaremos amanhã.
“Não devemos julgar a vida dos outros, porque cada um de nós sabe de sua própria dor e renúncia. Uma coisa é você ACHAR que está no caminho certo, outra é ACHAR que seu caminho é o único!” Paulo Coelho



sexta-feira, 11 de outubro de 2013

CENTENÁRIO DE VINÍCIUS



Marcos Vinícius da Cruz de Melo Moraes nasceu em 19 de outubro de 1913, no bairro da Gávea, no Rio de Janeiro e morreu em 09 de julho de 1980, aos 66 anos. Portanto é tempo de comemorarmos os 100 anos do grande poeta, compositor, músico e intérprete Vinícius de Moraes. O Poetinha, como foi apelidado por Tom Jobim, foi também jornalista, teatrólogo e diplomata. Manuel Bandeira disse que “ele tem o fôlego dos românticos, a espiritualidade dos simbolistas, a perícia dos parnasianos (sem refugar, como estes, as sutilezas barrocas) e, finalmente, homem bem do seu tempo, a liberdade, a licença, o esplêndido cinismo dos modernos”, definindo-o como um poeta completo.
Sempre nos lembramos de Vinícius quando falamos de bossa nova, poesia, uísque, a paixão pelas mulheres e Ipanema, mas outras particularidades começam a ser reveladas agora, no ano do seu centenário com o lançamento do livro “100 Vinícius 100” e um ainda a ser publicado “Pois sou um Bom Cozinheiro”. Além do gosto pela culinária ele tinha gostos estranhos, como tomar café gelado, chamar a todos pelo diminutivo e uma das únicas coisas que o tirava do sério era a falta de pontualidade. Boêmio inveterado, apreciador de uísque e fumante, era também conhecido por ser um grande conquistador. As mulheres foram sua grande paixão e inspiração para os seus versos e canções, tanto que foi casado por nove vezes ao longo de sua vida.
Nos anos 50, em Paris, Vinícius escreveu o poema “Receita de Mulher” que antecipava as práticas atuais da publicidade e do mercado em relação aos estereótipos do corpo feminino distinguindo-o dos padrões arbitrários que banalizam a beleza e o erotismo e ressaltava com o seu olhar amoroso, a delicadeza, o sentimento e a erudição do poema.

“... Ah, deixai-me dizer-vos
Que é preciso que a mulher que ali está como a corola ante o pássaro
Seja bela ou tenha pelo menos um rosto que lembre um templo e
Seja leve com um resto de nuvem: mas que seja uma nuvem
Com olhos e nádegas. Nádegas é importantíssimo. Olhos, então
Nem se fala, que olhem com certa maldade inocente...
Que haja uma hipótese de barriguinha, e em seguida
A mulher se alteie em cálice, e que seus seios
Sejam uma expressão greco-romana, mais que gótica ou barroca
E possam iluminar o escuro com uma capacidade mínima de cinco velas”.

Vinícius pode reviver atualmente em lançamentos de filmes, peças de teatro e diversas produções. Suas obras são lidas e admiradas até hoje. Suas canções foram traduzidas para diversos idiomas e são tocadas e interpretadas no Brasil e em vários países. Podemos dizer que Vinícius de Moraes se imortalizou, jamais será esquecido e qualquer coisa que se escreva sobre ele sempre vai parecer pouco diante de imensurável talento. São várias as homenagens que estão sendo feitas para eternizar ainda mais as suas obras, por isso deixo a minha contribuição para a celebração do seu centenário com o inesquecível Soneto de Fidelidade.


É difícil ser criança...


Ser criança hoje é muito diferente de quando éramos antigamente. Como não tínhamos tantos brinquedos como agora a solução era usar a criatividade. Lembro-me das vezes que eu juntava 5 pedrinhas pra brincar de “Cinco Marias”, riscava o chão para brincar de “Amarelinha”, usava o anel para brincar de “Passar Anel”, brincava também de pião, roda, bola de gude, pipa... De todas as brincadeiras a melhor, para mim, era a boneca. Fazia roupinhas com retalhos de pano, “comidinhas” de areia, folhas ou pedrinhas, mas quando minha avó ou a mãe de alguma amiguinha fazia bolo em casa sempre deixava um pouquinho pra colocar na forminha de fazer empada para assar no forno, e somente assim tínhamos um “bolinho de verdade”, para comemorarmos o aniversário das bonecas. Era muito divertido e não era preciso gastar para poder brincar.
É triste constatarmos que ser criança hoje não significa ter infância. Agora não se brinca mais como antigamente. As antigas canções de roda foram substituídas pelas “músicas” carregadas de erotismo e duplo sentido. Hoje em dia qualquer criança de 4 anos tem um celular. É normal ver uma criança que navega na internet, fala ao telefone e ainda assiste à televisão, tudo ao mesmo tempo. Estas atividades ajudam a desenvolver habilidades, mas a frieza e a solidão do mundo virtual da internet, computadores e jogos de vídeo games, podem levar a criança ao sedentarismo e ao individualismo. O avanço da tecnologia trouxe brinquedos cada vez mais sofisticados, onde a competitividade é estimulada através da destruição do adversário. Para eles o importante é vencer sempre, sem dar importância à união de forças para se ter uma vitória sadia.
Não discordo que a educação das crianças seja dentro do mundo globalizado e tecnológico como nos dias de hoje, mas é necessário que elas sejam educadas com os mesmos valores éticos e morais de sempre, porque ser criança é ter vontade de descobrir as coisas e manter o brilho intenso, a mesma inocência, ingenuidade e pureza no olhar. De repente fiquei com saudade daquela época em que eu era simplesmente uma “criança”.


Música: The Lion Sleeps Tonight