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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

As rosas não falam


Assim como eu, acredito que muitas mulheres gostem de receber rosas, mas acho que poucas já tiveram a curiosidade de saber a sua história. Em cada cultura, oriental ou ocidental, as rosas são sempre consideradas os símbolos da beleza e do amor. Na cultura ocidental a rosa é a flor de maior simbolismo, consagrada a muitas deusas da mitologia. Conta o mito grego que Afrodite quando nasceu das espumas do mar, tomou forma de uma rosa branca, símbolo da pureza e inocência, mas ao ver o seu amado Adônis ferido e foi socorrê-lo, se feriu num espinho e o seu sangue jorrou colorindo-a de vermelho. Sendo assim, a rosa vermelha significa o ápice da paixão. Já para os romanos, diz o mito que as rosas foram uma criação da Flora, deusa da primavera e das flores. Quando uma das ninfas da deusa morreu, ela a transformou em flor e pediu ajuda ao deus Apolo, que lhe deu a vida, a Bacus o néctar, a Pamona o fruto. As abelhas ficaram atraídas pela flor e quando Cupido atirou suas flechas para espantá-las, se transformaram em espinhos e assim foi criada a rosa.
A rosa é considerada a “rainha das flores” e a mais romântica entre elas. Foi na era Vitoriana, no reinado da rainha Vitória, no Reino Unido, que surgiu a chamada linguagem das rosas, onde cada cor simboliza um sentimento.
Pesquisando em alguns sites o significado das cores das rosas encontrei algumas que eu nem imaginava que pudessem existir. As rosas vermelhas como todos nós sabemos são o símbolo do amor, da paixão; as rosas brancas simbolizam a pureza, a inocência; as rosas cor-de-rosa significam admiração e simpatia; as rosas amarelas, satisfação e alegria; as rosas laranjas, entusiasmo e desejo; as rosas vermelhas Bordeaux, beleza inconsciente; as rosas azuis, confiança, reserva, harmonia e afeto; as rosas verdes, esperança, descanso da juventude e equilíbrio; as rosas violetas, calma, auto-controle, dignidade e aristocracia; as rosas pretas, separação, tristeza e morte e as rosas cinzentas, desconsolo, aborrecimento e velhice.
Lembro-me da frase do saudoso compositor Cartola, “As rosas não falam”, e acho que realmente elas não precisam falar nada porque simplesmente elas têm a sua própria linguagem. Cabe-nos simplesmente a função de admirá-la e sentir o seu perfume.
As Rosas Não Falam
Bate outra vez
com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão
enfim
Volto ao jardim
com a certeza de que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar
para mim
Queixo-me às rosas, mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
o perfume que roubam de ti
Devias vir
para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
Por fim

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